quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Sobre a leitura como aprendizado da Língua

Caros leitores,

estive lendo os comentários do último artigo

postado pelo Janio e percebi que vários deles

se referem à leitura e aprendizado da língua.

Concordo plenamente com a ideia de que a leitura

seja uma excelente maneira de internalizar

as estruturas de uma língua,

seja ela materna ou estrangeira.

Da mesma maneira que ouvir uma língua

sendo falada nos possibilita a internalização

de sua pronúncia,

a visualização dela na escrita nos faculta

seu aprendizado morfológico e sintático.

Por isso, sempre recomendei a alunos e leitores

a leitura regular de textos, sejam eles de qualquer natureza.

Cada um tem sua preferência pessoal: jornais, blogues,

revistas, romances, poesia, críticas, filosofia, textos técnicos

de áreas específicas, e assim por diante.

Da minha parte, como sou formado em Letras,

necessariamente prefiro recomendar textos

da área de humanidades.

Considero a leitura

de três livros, de autores nacionais,

como obrigatória para

qualquer ser humano

que nascer dentro das fronteiras

desta terra chamada Brasil

(bem como para estrangeiros que

desejem conhecê-la melhor).

Estas três obras deveriam servir

de base para a formação de todo cidadão brasileiro,

e a partir delas, os brasileiros deveriam buscar

obras relacionadas, que lhe serviriam

tanto como instrução de como nosso país se formou

quanto para o aprendizado da própria língua,

pois essas obras são parte do conhecimento

máximo produzido por esta nação.

Refiro-me então a:

Os Sertões, de Euclides da Cunha.

Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda;

e

Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre.

Tenho certeza que esses livros expandem a mente  e melhoram

a compreensão do mundo de qualquer pessoa que os ler.

Abraço a todos,

Gentil

p.s. é possível encontrar esses livros em muitos "sebos"

por um preço razoável.

 

terça-feira, 29 de agosto de 2017

O Curso Gratuito de Português tem Professor Novo!

Prezados leitores,

vos escrevo para anunciar

que o posto de Professor de Português

deste Curso foi passado para mim.

Agradeço muito ao Prof. Janio pela

oferta e estou feliz por ter aceitado.

Pra quem quiser conhecer mais um pouco sobre

mim, é só visitar a Página do Mr. Kind,

onde ensino a Língua Inglesa

e publico uma Gramática Bilíngue da mesma.

Na lista de páginas, há uma com um resumo

do meu currículo.

Abraço a todos,

espero poder trazer esclarecimentos

úteis sobre nossa língua,

bom carnaval,

e até mais.

Gentil Saraiva Junior

domingo, 27 de agosto de 2017

O que é "psicultura"?

Estava eu andando pelo Centro de Porto Alegre quando deparei-me com uma barraquinha próxima ao Mercado Público, vendendo peixe frito, com uma enorme faixa com os dizeres: "projeto de psicultura".

Eu tinha uma imagem da faixa, mas a perdi.

Mas para provar que essa grafia não é tão impossível assim, encontrei sites na internet que escrevem essa forma, como neste artigo sobre piscicultura. Observem que até a URL contém a grafia equivocada.

Sou muito simpático ao adágio que diz não se deve dar o peixe, mas ensinar a pescar. No caso da Prefeitura de Porto Alegre, não estão fazendo nenhuma das duas coisas, pois o peixe frito é vendido na barraquinha, e a menos que "psicultura" seja um neologismo relacionado a psicologia e cultura, o que eles querem é ensinar a criar peixes, e não a pescá-los.

Piscicultura, esta a grafia correta, também chamada popularmente de aquacultura ou aquicultura, é a atividade de criar peixes e outros animais aquáticos.

A não ser, claro, que "Psicultura" seja um nome próprio, que tenha uma razão para ser assim. Nesse caso, retiro todas as críticas. Mas apenas nesse caso.


Technorati : etimologia, , ortografia

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