Prezados leitores,
duas expressões que são fontes
constantes de erros por parte dos falantes
são essas citadas no título.
Em geral, as pessoas as usam de
maneira intercambiável, quando
na verdade elas têm sentidos opostos.
Quando vamos ao encontro de algo ou alguém,
vamos em busca de algo, vamos a favor de algo
ou alguém ou vamos na direção de algo ou alguém.
Entretanto, quando vamos de encontro a algo,
vamos contra isso, vamos no sentido oposto.
Assim, quando o que estamos dizendo vai
ao encontro do que outra pessoa disse,
estamos concordando com a outra pessoa.
Mas quando o que dizemos vai de encontro
ao que outra pessoa disse, estamos discordando
dela. Ir de encontro a algo significa bater de frente
com isso.
Essa partículas (a, de, com, para),
chamadas Preposições (por estarem
numa pré-posição, ou seja, diante de
uma outra palavra) dão muito pano pra manga.
É preciso estar atento a elas, para não sermos
enganados, não nos enganarmos e nem
darmos com os burros n'água
nem com a cara no muro.
Quando analisamos um documento
ou uma lei ou até mesmo um texto
numa prova, a leitura
correta dessas expressões pode fazer
muita diferença na interpretação.
Abraço,
Gentil
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
sábado, 2 de setembro de 2017
Sobre os autores citados
Caros leitores,
deixo aqui uma indicação de página
onde muitos livros da literatura brasileira e mundial
podem ser encontrados.
O sítio Domínio Público tem vasta coleção de obras,
inclusive Os Sertões, de Euclides da Cunha.
Para pesquisar sobre Gilberto Freyre,
visite sua Biblioteca Virtual,
que contém muitos documentos dele
e um resumo de todos os seus livros,
com o prefácio incluído, para que possam
ter uma ideia do conteúdo.
Outro autor predileto que tenho é
Fernando Pessoa, cuja obra também está
no sítio Domínio Público.
Os livros do Fernando Pessoa
que mais gosto são Mensagem,
Ficções do Interlúdio e Poemas de Álvaro de Campos.
Abraço,
Gentil
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Sobre a leitura como aprendizado da Língua
Caros leitores,
estive lendo os comentários do último artigo
postado pelo Janio e percebi que vários deles
se referem à leitura e aprendizado da língua.
Concordo plenamente com a ideia de que a leitura
seja uma excelente maneira de internalizar
as estruturas de uma língua,
seja ela materna ou estrangeira.
Da mesma maneira que ouvir uma língua
sendo falada nos possibilita a internalização
de sua pronúncia,
a visualização dela na escrita nos faculta
seu aprendizado morfológico e sintático.
Por isso, sempre recomendei a alunos e leitores
a leitura regular de textos, sejam eles de qualquer natureza.
Cada um tem sua preferência pessoal: jornais, blogues,
revistas, romances, poesia, críticas, filosofia, textos técnicos
de áreas específicas, e assim por diante.
Da minha parte, como sou formado em Letras,
necessariamente prefiro recomendar textos
da área de humanidades.
Considero a leitura
de três livros, de autores nacionais,
como obrigatória para
qualquer ser humano
que nascer dentro das fronteiras
desta terra chamada Brasil
(bem como para estrangeiros que
desejem conhecê-la melhor).
Estas três obras deveriam servir
de base para a formação de todo cidadão brasileiro,
e a partir delas, os brasileiros deveriam buscar
obras relacionadas, que lhe serviriam
tanto como instrução de como nosso país se formou
quanto para o aprendizado da própria língua,
pois essas obras são parte do conhecimento
máximo produzido por esta nação.
Refiro-me então a:
Os Sertões, de Euclides da Cunha.
Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda;
e
Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre.
Tenho certeza que esses livros expandem a mente e melhoram
a compreensão do mundo de qualquer pessoa que os ler.
Abraço a todos,
Gentil
p.s. é possível encontrar esses livros em muitos "sebos"
por um preço razoável.
estive lendo os comentários do último artigo
postado pelo Janio e percebi que vários deles
se referem à leitura e aprendizado da língua.
Concordo plenamente com a ideia de que a leitura
seja uma excelente maneira de internalizar
as estruturas de uma língua,
seja ela materna ou estrangeira.
Da mesma maneira que ouvir uma língua
sendo falada nos possibilita a internalização
de sua pronúncia,
a visualização dela na escrita nos faculta
seu aprendizado morfológico e sintático.
Por isso, sempre recomendei a alunos e leitores
a leitura regular de textos, sejam eles de qualquer natureza.
Cada um tem sua preferência pessoal: jornais, blogues,
revistas, romances, poesia, críticas, filosofia, textos técnicos
de áreas específicas, e assim por diante.
Da minha parte, como sou formado em Letras,
necessariamente prefiro recomendar textos
da área de humanidades.
Considero a leitura
de três livros, de autores nacionais,
como obrigatória para
qualquer ser humano
que nascer dentro das fronteiras
desta terra chamada Brasil
(bem como para estrangeiros que
desejem conhecê-la melhor).
Estas três obras deveriam servir
de base para a formação de todo cidadão brasileiro,
e a partir delas, os brasileiros deveriam buscar
obras relacionadas, que lhe serviriam
tanto como instrução de como nosso país se formou
quanto para o aprendizado da própria língua,
pois essas obras são parte do conhecimento
máximo produzido por esta nação.
Refiro-me então a:
Os Sertões, de Euclides da Cunha.
Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda;
e
Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre.
Tenho certeza que esses livros expandem a mente e melhoram
a compreensão do mundo de qualquer pessoa que os ler.
Abraço a todos,
Gentil
p.s. é possível encontrar esses livros em muitos "sebos"
por um preço razoável.
terça-feira, 29 de agosto de 2017
O Curso Gratuito de Português tem Professor Novo!
Prezados leitores,
vos escrevo para anunciar
que o posto de Professor de Português
deste Curso foi passado para mim.
Agradeço muito ao Prof. Janio pela
oferta e estou feliz por ter aceitado.
Pra quem quiser conhecer mais um pouco sobre
mim, é só visitar a Página do Mr. Kind,
onde ensino a Língua Inglesa
e publico uma Gramática Bilíngue da mesma.
Na lista de páginas, há uma com um resumo
do meu currículo.
Abraço a todos,
espero poder trazer esclarecimentos
úteis sobre nossa língua,
bom carnaval,
e até mais.
Gentil Saraiva Junior
vos escrevo para anunciar
que o posto de Professor de Português
deste Curso foi passado para mim.
Agradeço muito ao Prof. Janio pela
oferta e estou feliz por ter aceitado.
Pra quem quiser conhecer mais um pouco sobre
mim, é só visitar a Página do Mr. Kind,
onde ensino a Língua Inglesa
e publico uma Gramática Bilíngue da mesma.
Na lista de páginas, há uma com um resumo
do meu currículo.
Abraço a todos,
espero poder trazer esclarecimentos
úteis sobre nossa língua,
bom carnaval,
e até mais.
Gentil Saraiva Junior
domingo, 27 de agosto de 2017
O que é "psicultura"?
Estava eu andando pelo Centro de Porto Alegre quando deparei-me com uma barraquinha próxima ao Mercado Público, vendendo peixe frito, com uma enorme faixa com os dizeres: "projeto de psicultura".
Eu tinha uma imagem da faixa, mas a perdi.
Mas para provar que essa grafia não é tão impossível assim, encontrei sites na internet que escrevem essa forma, como neste artigo sobre piscicultura. Observem que até a URL contém a grafia equivocada.
Sou muito simpático ao adágio que diz não se deve dar o peixe, mas ensinar a pescar. No caso da Prefeitura de Porto Alegre, não estão fazendo nenhuma das duas coisas, pois o peixe frito é vendido na barraquinha, e a menos que "psicultura" seja um neologismo relacionado a psicologia e cultura, o que eles querem é ensinar a criar peixes, e não a pescá-los.
Piscicultura, esta a grafia correta, também chamada popularmente de aquacultura ou aquicultura, é a atividade de criar peixes e outros animais aquáticos.
A não ser, claro, que "Psicultura" seja um nome próprio, que tenha uma razão para ser assim. Nesse caso, retiro todas as críticas. Mas apenas nesse caso.
Eu tinha uma imagem da faixa, mas a perdi.
Mas para provar que essa grafia não é tão impossível assim, encontrei sites na internet que escrevem essa forma, como neste artigo sobre piscicultura. Observem que até a URL contém a grafia equivocada.
Sou muito simpático ao adágio que diz não se deve dar o peixe, mas ensinar a pescar. No caso da Prefeitura de Porto Alegre, não estão fazendo nenhuma das duas coisas, pois o peixe frito é vendido na barraquinha, e a menos que "psicultura" seja um neologismo relacionado a psicologia e cultura, o que eles querem é ensinar a criar peixes, e não a pescá-los.
Piscicultura, esta a grafia correta, também chamada popularmente de aquacultura ou aquicultura, é a atividade de criar peixes e outros animais aquáticos.
A não ser, claro, que "Psicultura" seja um nome próprio, que tenha uma razão para ser assim. Nesse caso, retiro todas as críticas. Mas apenas nesse caso.
Technorati : etimologia, gramática, ortografia
Assinar:
Postagens (Atom)
Verbos Transitivos Diretos
Verbos transitivos diretos são verbos que indicam que o sujeito pratica a ação descrita, que é sofrida por outro elemento, denominado objeto...
-
Um amigo meu deu-me a dica desta palavra esdrúxula, esse neologismo caetanoso (de Caetano Veloso), que é auto-explicativo e também esclarec...
-
Verbos transitivos diretos são verbos que indicam que o sujeito pratica a ação descrita, que é sofrida por outro elemento, denominado objeto...